Antropologia civilizada I

Ontem foi a festinha de abertura dos trabalhos no Departamento. Suuuper civilizado também! Tinha uns 6 tipos de cerveja internacionais diferentes, vinhos, frutas, comidinhas. Tudo 0800, e ninguém avançou nas mesas. (Mas... como nem tudo é perfeito, começou ahs 4pm e terminou ahs 6pm, huaha vê se pode)

Mathias chegou!!!

Neném dilícia chegou!!!
Tá achando tudo meio estranho ainda... dá cada olhada para aquelas mulheres gordas e vermelhas na rua... acho q nunca viu tal coisa. Nos japas ainda náo reparou, mas certamente irá estranhar tb... Amanhá irá conhecer seu pequeno zoológico cheio de brinquedos legais e coleguinhas multi-étnicos.

Civilizaçáo III

O próximo congresso da Society for Cultural Anthropology será simplesmente no navio Queen Mary, que fica atracado aqui no pier de San Francisco (e disputava com o Titanic o título de transatlântico mais fede do mundo!) Fedeeeeeeeeee total!!!!!

Barbárie III

Vejam o novo filme do Michael Moore ("Sicko"), para a barbárie do sistema de saúde americano (ou a ausência dele). (É claro q sabem como é o M Moore né, o filme é um "documetário", mas bem que poderia concorrer ao prêmio de melhor roteiro... Mas é legal mesmo assim)

Civilizaçáo II

Novamente, náo sei se é só aqui na Califórnia. Mas nós, com a bolsa náo-muito-generosa da Capes, somos classificados aqui como 'low-income', ou, classe baixa. (Pobres, digamos.) Com isso, temos direito a uma puta escolinha pro Mathias, pela qual pagaríamos uma fortuna aí no Brasil, mas aqui pagamos menos que uma escolinha (bem) mais ou menos aí. E mais: o Mathis tem direito a receber mensalmente leitinho, cereal, etc., GRÁTIS do Governator!!

Barbárie II

Homeless. Mesmo numa cidade média, mais pra pequena, como Berkeley tem muuuuito mendigo. Daqueles que escavam as latas de lixo pro almoço. E quando náo estáo almoçando no lixo, quando conseguem uns trocados a mais, almoçam no McDonalds.

Civilizaçáo I

Mas, pelo menos aqui na Califórnia, tem elementos de civilizaçáo. O principal que observei até agora foram as possibilidades para os deficientes. Cegos, paraplégicos e até tetraplégicos (!) dáo rolé aqui tranquilamente, sozinhos. Pegam ônibus, andam na rua com suas cadeirinhas motorizadas, estudam, comem em restaurantes, fazem muita coisa sozinhos. Dá até impressáo que aqui tem mais deficientes que o normal, mas provavelmente é porque no Brasil eles ficam trancados dentro de casa. Obviamente.

Barbárie I

Meu primeiro choque cultural aqui nos EUA foi ao pedir um café na International Student House. "Small?" Como queria só um cafezinho mesmo, respondi, "yes". Veio um baldinho de 350ml de café, o small!!! E depois eu reparei q ele nem era o mais pedido, a galera aqui toma uns baldes de 500, 700 ml... Entáo aos poucos a gente começa a reparar q tudo aqui é assim, em excesso: ketchup, molhos para salada, maionese em vidros de 1, 2 litros, gasolina, leite em galóes, café, coca-cola, em baldes. E vê claramente que o capitalismo deve de fato necessariamente se basear na desigualdade: se o mundo todo fosse os Estados Unidos, já tinha acabado há muito tempo.

Meio parado

Gente, sei q isso aqui tá meio parado mas náo desistam... Em breve colocarei algumas impressóes etnográficas iniciais sobre os EUA... Em breve adquirirei uma câmera digital e um scanner para ilustrar as freakices locais... Náo desistam!! Voltem daqui a uns dias.

Despedidas

E aí gente. Em primeiro lugar, agradecer ah presença de todos na despedida no Sobradáo da Seresta, no dia 2. (Também a quem náo pôde ir, mas gostaria...) Se fosse um evento comercial provavelmente teríamos tido prejuízo! Mas valeu pela festa!! (Aliás, quem tiver fotos desse dia poderia mandar?)

No domingo de véspera, também houve uma micro-despedida no Malettáo (foto ao lado). Valeu galera.

PS - náo, neste teclado americano náo tem til!